domingo, 26 de janeiro de 2014

Riso


O sol já batia na janela
Quando o seu riso meu rosto beijava
E enquanto o mundo dormia lá fora
Nossos corpos dançavam eternamente.

No aconchego de uma cama estreita
Falamos de histórias e amores passados
Quando de repente um beijo roubado
Entrelaçou-me em tua pele e deixei...

Que teus olhos penetrassem depressa
Os desejos mais vivos em mim
Tão azuis quanto o céu de domingo
E da ternura espalhada em você.

Que tua boca percorresse meu corpo
Descobrindo prazeres imensos
Tão feroz quanto o som dos acordes
Que embalavam as canções de Renato.

Seu nome me faz pensar em sorriso,
Suspiro e em histórias intermináveis
Um sorriso aberto, largo e alegre
Como um bloco de foliões no carnaval.

Robson Muller